O último poema
Silêncio
O poeta calará sua voz
Não há mais sentimento
A ser transmitido por palavras
Há apenas a dor do coração novamente morto
Destruído
Reduzido a cinzas
A fada transformou o peito do poeta
Em um imenso vazio
Frio
Gélido
Em um verdadeiro nada!
Confortado no silêncio
O poeta calará sua voz
Para sempre!
(Agosto de 2005)