De boca aberta
Em Tempos soube que tinha,
como sabía que tudo me fugía
Foram mãos vazias, bocas cheias de promessas
como um pano branco, que tudo apagou
Tudo parecia belo, e logo veio a ilusão
não contes com nada, segue tua emoção
Tornaram-me tudo tão turvo, bem vi no escuro
só de vela e lanterna deparo com a razão
Tanto quería saber quantos silêncios gritam
os ecos que demoram, só difamação
Implorar chega nem enche estomagos
apenas piedade, desgosto sem irmão
Digo humanos sem os encontrar
Amar, outro conceito novo a explorar
quem não sabe suportar a verdade,
aceitar o que é, e o difícil que é o folego
Tanto escutei de mansinho
sem lutas e injúrias
de tudo um pouquinho
deparo toda a nostalgia, sigo a luta...