De boca aberta

Em Tempos soube que tinha,

como sabía que tudo me fugía

Foram mãos vazias, bocas cheias de promessas

como um pano branco, que tudo apagou

Tudo parecia belo, e logo veio a ilusão

não contes com nada, segue tua emoção

Tornaram-me tudo tão turvo, bem vi no escuro

só de vela e lanterna deparo com a razão

Tanto quería saber quantos silêncios gritam

os ecos que demoram, só difamação

Implorar chega nem enche estomagos

apenas piedade, desgosto sem irmão

Digo humanos sem os encontrar

Amar, outro conceito novo a explorar

quem não sabe suportar a verdade,

aceitar o que é, e o difícil que é o folego

Tanto escutei de mansinho

sem lutas e injúrias

de tudo um pouquinho

deparo toda a nostalgia, sigo a luta...

Divavid
Enviado por Divavid em 12/11/2011
Reeditado em 11/12/2018
Código do texto: T3331885
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