Ode à desilusão
Vozes que velam meu espectro
Sepulcro de anseio recôndito
No brando pélago – em cólera
Prelúdios de entorpecidas sombras outrora
Minha fúnebre oração
A bruma definha meu lamentar
Canto para me manter são
À vácuo, dissipo-me ao mar
Um farol sobre a água
Ismália desvairada
Pálida lua – prisioneira de meu ser
Mórbida insônia de nascer