O Desfecho

Meu coração pulsa desesperadamente,

a presença da angústia é tão forte

que a nausea não hesita em não deixar-me em paz.

O que foi feito na última noite não será esquecido.

O cheiro da morte infesta o meu quarto,

mas nessa morte não houve sangue,

pois eu apenas matei-te dentro de mim.

Perdoe-me se gostei-te com demasia,

humanos também são capazes de serem amantes.

Perdoe-me se externei-me com calorosa paixão.

Perdoe-me se medo deixei-lhe sentires.

Apenas ao menos uma vez em vida

quis arriscar-me a ser humana.

Sigas tua vida, pois eu ei de seguires a minha.

Pois aquela amante que um dia desejou-lhe com ardor

abandonou esta Vida desgraçada

que nunca a fez sentir o prazer recíproco do amor.

Lola von Mork
Enviado por Lola von Mork em 05/11/2011
Código do texto: T3318864
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