Tristeza boêmia I

Tristeza boêmia I

Na noite indecisa eu vago boêmio por ruas e espaços

E os tantos pedaços de coração que vejo pelo chão

Guardo no meu baú da saudade,

Brinco de contestar a verdade,

E a cidade celebra o sangue na moldura suspensa do tempo

O que agora é dor se torna carinho em outro momento

E noutro ainda, se fantasia de tormento,

Por que esse vento que traz o gosto acre da agonia

Inspira melancolia, pranto e canções desiludidas,

Cordas na batida cadente de lagrimas pelo rosto

E o gosto acre do passado nas redondilhas de um lamento

Fantasias esquecidas nas memorias

Contam pouco a pouco a minha historia

Dilacerando-me de fora para dentro

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 03/11/2011
Código do texto: T3314753
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