O menino que vendia arte
Menino casquilho chora,
o dia que poente esconde-se,
bem lá no longe, atrás do monte.
Em dia poente descansa,
uma esperança: o dia nascente ou um sorriso talvez...
Nada mais tem apreço,
para o aprendiz de oleiro,
não deseja ouro nem prata.
Deseja do barro sua arte,
que no dia nascente,
obra crescente nasça.
Obra enfeitada,
dos mendigos que passam...
mil elogios.
Insistências, carências...
Choro vivo soante menino salienta:
_Se tu queres te dou!
Minha arte sustenta?