Não há em ti nada que despedace
Que lembre frangalhos
Restos, ruínas?
Fragmentos de algum choro?
... Não! Nada há em ti que desatine!
Que brigue, arrebente, estilhace!
Apenas seu rosto de adeus
Empedrado de orgulho
No alto da escada
E nem que o mergulho da vida
Golpeie apnéias
Nem que te esmurrem as dores
Deixará de descer os degraus
Homem cujas promessas de doces amores
Vestiu a pele de um lobo mau