Embriagastes o momento
E minha mão já não mais cabia na tua
pausadamente repousada
Sobre desprezos.

Eu lhe tomei em porres
Goles de rasa intimidade e pouco causo
Empanturrei-me de ausentes falas
Nas ante-salas de nós.

Agora me interessam abstinências... (de ti)
E o que vem depois do galopante tremor
Do abandono às reticências
Enovelados nesta dor.

Por hora,

arrebentam-me as chagas!
Delírios, pragas, dilúvios!

Todo caos, quebrantos e guerras!
Ofegantes por refúgios!

[Já não agüento mais... Não mais]

Esta exaustão de nadas; que pingas...
Empunhando escudos
só para banir-me às minguas!


 








Mirea
Enviado por Mirea em 01/11/2011
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