FRONTEIRA

Existe numa linha

um espelho

de imagem refletida

quando nela me vejo

é como se não fosse

o que eu era em mim mesmo.

Essa linha não faz distinção

entre alma ou coração.

É a primeira palavra escrita,

o som de calma

e também destruição.

Eu ultrapassei essa linha

e agora estranho sou…

Estranho é

Estranhos são.

(Do Livro "Para Ninguém")

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 31/10/2011
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T3308367
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