CRUELDADE FEMININA
Uma noite ela me veio
sem amor, só aperreio,
deitou-se ao lado meu
e senti o fogo seu,
mas, na hora do bem bom
a coisa comprometeu
e o bicho pegou...
E eu com as calças na mão
apelei ao coração...
Mas, não quis me dar
o que é seu, então...
E provocou um frisson.
Depois de tanta conversa,
de papo jogado fora...
Minha alma submersa
conflitou meu corpo e agora...
Como fico sem o amor,
da insensata que não chora,
se ela bateu na minha cara a porta
e foi-se embora?...
E eu não sei o que fazer,
sem ela não sei viver
nem por dentro nem por fora...
De sofreguidão e angústia,
minha alma, então, implora!
Volta, volta, desalmada!...
Pois sem ti, eu não sou nada!
Uma noite ela me veio
sem amor, só aperreio,
deitou-se ao lado meu
e senti o fogo seu,
mas, na hora do bem bom
a coisa comprometeu
e o bicho pegou...
E eu com as calças na mão
apelei ao coração...
Mas, não quis me dar
o que é seu, então...
E provocou um frisson.
Depois de tanta conversa,
de papo jogado fora...
Minha alma submersa
conflitou meu corpo e agora...
Como fico sem o amor,
da insensata que não chora,
se ela bateu na minha cara a porta
e foi-se embora?...
E eu não sei o que fazer,
sem ela não sei viver
nem por dentro nem por fora...
De sofreguidão e angústia,
minha alma, então, implora!
Volta, volta, desalmada!...
Pois sem ti, eu não sou nada!