A quem?
No mesmo e inseguro olhar,
onde persegues a esperança,
d’onde ora sua lembrança e
agora busca o que é amar.
Em tantos ares havia,
como a Lua o que brilhar,
fez tamanho o admirar e
o tempo e o sentimento se esvaia.
Põe amor nos versos que compor,
à penas do fruto que escrever,
não sabes o que sentir por você e
chora o que afinal é amor.
Tantas Luas por vir,
de muitas palavras enriquecer,
não mais transformará este ser e
certo somente “ser” feliz.