A quem?

No mesmo e inseguro olhar,

onde persegues a esperança,

d’onde ora sua lembrança e

agora busca o que é amar.

Em tantos ares havia,

como a Lua o que brilhar,

fez tamanho o admirar e

o tempo e o sentimento se esvaia.

Põe amor nos versos que compor,

à penas do fruto que escrever,

não sabes o que sentir por você e

chora o que afinal é amor.

Tantas Luas por vir,

de muitas palavras enriquecer,

não mais transformará este ser e

certo somente “ser” feliz.

Vanderlei
Enviado por Vanderlei em 11/07/2005
Reeditado em 11/07/2005
Código do texto: T33059