SEM SOLUÇÃO

E no fim...

O que fazer se minha alma te pertence,

Se meu pensamento, fugindo, mais pensa em ti

E se teu perfume insiste em não sair de mim?

Diva Louca,

O que fazer se quando fecho os olhos mais te vejo,

Se ouço a tua voz, mesmo no mais absoluto silencio,

E se teu gosto repousa, ainda, em minha boca?

Quero-te bem

E a prova disso é a minha alegria

Quando escuto a tua risada tão gostosa

Que dá até vontade de sorrir também!

Diante da tua descrença

Te amo. Vês a tendência de concordar contigo

Em tudo, ou quase tudo, exceto na tua fúria.

Ou no que é pior, na tua indiferença?

Não vejo razão,

Ó rainha, dona dos meus erros,

Dona dos meus sonhos

E deusa, alvo de minha oração!

Pra essa minha penitência

Expliques o amor, que me habita, quer consinta, ou não

Ao menos liberta minha alma, ora desajustada,

Para que eu possa seguir para o céu; longe do teu ódio,

Ou para o inferno; o vazio da tua ausência.

Problema sem solução...

. . . .

E no fim...

Diva Louca

Quero-te bem

Diante da tua descrença

Não vejo razão,

Pra essa minha penitência

Problema sem solução...

.-.-.-