POR QUE RAZÃO?
POR QUE RAZÃO?
Sou a dor do passarinho
Sou corpo em erosão
Sou pó pisado ao chão
Sou tristeza... Solidão
Sou a pura desilusão
De quem ama sozinho
Fui ferido de espinho
Sem dó ou compaixão
Sou o fúnebre anfitrião
Da amarga escuridão
A chegar de mansinho
Trazendo o pergaminho
Sentenciada destruição
Desse meu tolo coração
Que amou com devoção
Com desmedida paixão
Que findou sem carinho
A seguir insólito caminho
Sem saber por que razão