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Quisera esquecer a frase que você disse,

“nem que tu fosses o único do universo”,

Quando me destes a porta pra que saísse,

Mudastes a chave, temendo o regresso;

Que meus dons eram pura estultice,

ainda que cantada, em prosa e verso...

Só com muito talento vige a mesmice,

Caso em quê, nem carece progresso,

A brasa de sempre, basta que atice,

E será aplaudido por todo o universo;

Roberto, a cem anos repete a breguice,

E esgota sempre, seus caros ingressos...

Agora que rezas com outro rosário,

Dizes que, se quiser, eu recomeço,

lembro que fui banido do seu fichário,

Cambiada a senha, vetado o acesso,

Infelizmente, seus amargos comentários,

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