O Viajante
Do nascer do sol no leste
Ao por do sol no oeste
Era, apenas, mais um sonho
E, eu não podia acreditar
No tempo que foi perdido
Nos deuses bandidos
Na alma cruzada e
Na glória fracassada
Na verdade sem nexo
Do apogeu ao retrocesso
Na verdade enganada
Nas crianças, nas ruas e na calçada
No tudo e no nada
Pois, eu não sabia
Para onde eu ia
Minha vida, desenganada
Mas, agora...
Eu sei o que eu quero
E, eu digo o que eu quero
Ninguém pode tirar isto de mim
Pois, eu sei o que espero
E, espero o que eu quero
Hei de morrer, esperando assim