O Viajante

Do nascer do sol no leste

Ao por do sol no oeste

Era, apenas, mais um sonho

E, eu não podia acreditar

No tempo que foi perdido

Nos deuses bandidos

Na alma cruzada e

Na glória fracassada

Na verdade sem nexo

Do apogeu ao retrocesso

Na verdade enganada

Nas crianças, nas ruas e na calçada

No tudo e no nada

Pois, eu não sabia

Para onde eu ia

Minha vida, desenganada

Mas, agora...

Eu sei o que eu quero

E, eu digo o que eu quero

Ninguém pode tirar isto de mim

Pois, eu sei o que espero

E, espero o que eu quero

Hei de morrer, esperando assim

João Murillo e Lidiane Oliveira
Enviado por João Murillo em 15/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3277404
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