Bela Dona
Ela é a mortal sombra da noite
Que envolve e embriaga sutilmente
Com visões ora de belezas, ora de horrores
Trazendo o último sono, de repente.
Oh! Quão magnífico é teu encanto purpúreo!
De aparência doce, singela e delicada
Provei de seus frutos, desprezei os augúrios
Que alertavam de sua essência envenenada!
És a ambivalente dama, que encarna o fascínio e a morte
"Bela Dona", a prometer ventura ilusória e insana
Perdição do incauto que a tiver por consorte!