Humano
O hálito hipócrita zefirou-se ás narinas.
A mentira pela saliva
Transmitiam a arte,
A expressão de palmar ocioso,
As mãos, o cheiro, o gosto
Já não mesmo os eram...
Os olhos mentiam, e,
a esmos, o corpo despia-se na troca,
no tempo,
E na ousadia de iludibriar a lexis,
com a praxis do próprio gracejo.
Mentiras, simples mentiras.
Semióticas ilusões forjadas á fogo,
Da crença da posse absoluta do conhecer,
Á ferro feria,
Enquanto o afélio, a néscio, negava a alma,
Sobre a relva,
Sobre o espanto das serpentes da traição,
Da grande arte do engano,
Do abandono, da maldição do que é ser verdadeiro
Abrolham as dúvidas, á distancia e o nojo...