Ele pôs formol nas lembranças
e ama, e goza, trocentas vezes.
Mantendo vivo aquele amor
que nada mais significa.
Ora venera, ora se desfaz,
da mulher ingrata e infiel,
que tirou-lhe a inspiração,
aprisionando-o ao passado.
Abandona,poeta, as algemas!
Abre seu peito, solta a voz,
canta a canção do presente,
liberte-se do seu algoz!
09.10.11