Ele pôs formol nas lembranças

 

e ama, e goza, trocentas vezes.

 

Mantendo vivo aquele amor

 

que nada mais significa.

 

Ora venera, ora se desfaz,

 

da mulher ingrata e infiel,

 

que tirou-lhe a inspiração,

 

aprisionando-o ao passado.

 

Abandona,poeta, as algemas!

 

Abre seu peito, solta a voz,

 

canta a canção do presente,

 

liberte-se do seu algoz!

 


 

 

 

 


 

 

 

 


 

 

09.10.11
Solua
Enviado por Solua em 10/10/2011
Reeditado em 18/01/2023
Código do texto: T3268210
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