Mentiras.
Mente-me quando falas
Tuas palavras são de sal e evaporam
E desabam em chuvas
Contrariando os versos
Que outrora te sorriam.
Hoje, minhas rimas
São salobras e, entristecem
O poema tão bonito.
E essa amarga a paixão que tu me doas
Como pássaro pousado, chorando à toa
Salgando a alma de quem ama docemente.
Ah, meu amado, por que mentes?
Marisa Rosa Cabral.
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