LAGRIMAS DE DOR
Lamentos ouvidos de um coração solitário
que repasso em forma de poema.
Escutando as frias cordas de um pinho ,
dedilhado por um solitário notivago ,
meu coração se espremeu .
E no cantinho de meu peito ,
ele muito doeu, doeu, doeu .
Em minutos repassei minha vida ,
e me perguntei...
Porque tenho que com os meus pés ,
por estes caminhos andar ?
De meu olhos jorraram ,
um turbilhão de lágrimas .
Parecia uma cachoeira e se despencar ,
que ao bater o solo ,
em mil gotículas ficavam a se despedaçar .
Muitos dizem que pobre , tem oportunidades .
Ledo engano .
Que enganosos politicos ,
pelas mídias espalham falácias .
Pobre, sem cultura,
de uma gróta do interior .
Não suportando aquela vida ,
de carona para a cidade fugi .
Com fome , na beira da calçada ,
sem uma esmola e mim ser cedida,
o recurso foi me prostituir .