LAGRIMAS DE DOR

Lamentos ouvidos de um coração solitário

que repasso em forma de poema.

Escutando as frias cordas de um pinho ,

dedilhado por um solitário notivago ,

meu coração se espremeu .

E no cantinho de meu peito ,

ele muito doeu, doeu, doeu .

Em minutos repassei minha vida ,

e me perguntei...

Porque tenho que com os meus pés ,

por estes caminhos andar ?

De meu olhos jorraram ,

um turbilhão de lágrimas .

Parecia uma cachoeira e se despencar ,

que ao bater o solo ,

em mil gotículas ficavam a se despedaçar .

Muitos dizem que pobre , tem oportunidades .

Ledo engano .

Que enganosos politicos ,

pelas mídias espalham falácias .

Pobre, sem cultura,

de uma gróta do interior .

Não suportando aquela vida ,

de carona para a cidade fugi .

Com fome , na beira da calçada ,

sem uma esmola e mim ser cedida,

o recurso foi me prostituir .

Quiria
Enviado por Quiria em 23/09/2011
Código do texto: T3236401
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