PERDENDO VOCÊ.
Não me cabe essa pecha de empírico...
Pois sei ser meu “eu” verdadeiro.
Andas por tuas antigas veredas?
É de bom alvitre reconhecer os erros,
Perdoe-me por minha aridez mental...
Não estou á altura de teus doutos escolhidos.
Esse teu conceito deixa-me sorumbático,
Tolhe minha esperança do teu amanhã,
Tornando-me insípido, inodoro, incolor...
Ante teus vastos caminhos sócio-culturais.
Que me resta a não ser desesperar-me?
Sim! Pois nada diminui meu amor por ti...
Talvez espere que reveja teu passado,
E tenha a absoluta certeza do que deseja.
Assim não temerei algo que desconheço...
Mas, como sombra vive a perseguir-me,
Por todo o tempo de meu eterno querer-te...
Do desejo de descortinar-te contemplativante,
E ir ao fim de tudo que contigo em nós sonhei.
Mas pressinto o fim desse teu querer-me,
E amarelar em ti a folha do desejar-me...
Engraçado... Em mim isso só agiganta-se...
Mas, não tens culpa se já me veja como:
“Décadence Avec Élégance”.