A Misssiva
Fiquei com a madrugada que chora
Com ela, festejei o canto do galo
Bebi o ultimo gole de pinga, na aurora
Na cama de palha, distraído, eu falo...
O copo que me leva ao sub-mundo
É o mesmo que me faz um vagabundo.
Bebo o fracasso de um ser desprezível
Porque me tenho em conta do nada
Porque peço e imploro, sou incorrigível
Mas juro que sou fruto de uma cilada.
Não sabia que o mundo já se acabava
Vivi em terras férteis, de gente brava!
O meu vizinho de rua às vezes me conta
De outros irmãos aventureiros e solitários
Que choram de fome; e se desaponta
Pela falta que faz viver sem um itinerário...
A vida é feia se não lhe damos atenção...
Quem corre cansa, ou morre na contramão!
Aqui, despeço-me, sem fazer descaso
Estou sozinho correndo pelo mundo afora
Não desejo que sintam o meu fracasso
Fui lorde, hoje morro sem ir-me embora
Espero que ao receberem esta missiva
Não chorem; orem uma reza afetiva!
Fiquei com a madrugada que chora
Com ela, festejei o canto do galo
Bebi o ultimo gole de pinga, na aurora
Na cama de palha, distraído, eu falo...
O copo que me leva ao sub-mundo
É o mesmo que me faz um vagabundo.
Bebo o fracasso de um ser desprezível
Porque me tenho em conta do nada
Porque peço e imploro, sou incorrigível
Mas juro que sou fruto de uma cilada.
Não sabia que o mundo já se acabava
Vivi em terras férteis, de gente brava!
O meu vizinho de rua às vezes me conta
De outros irmãos aventureiros e solitários
Que choram de fome; e se desaponta
Pela falta que faz viver sem um itinerário...
A vida é feia se não lhe damos atenção...
Quem corre cansa, ou morre na contramão!
Aqui, despeço-me, sem fazer descaso
Estou sozinho correndo pelo mundo afora
Não desejo que sintam o meu fracasso
Fui lorde, hoje morro sem ir-me embora
Espero que ao receberem esta missiva
Não chorem; orem uma reza afetiva!