Tormenta
E eu que já tinha esquecido.
Que já não importava mais,
E nem mais sabia seu nome, telefone,
Endereço.
Mais sempre á de encontrar meios,
Maneiras de me atormentar,
Pois quando é noite o sono vem,
E em sonho, domínio nenhum se faz.
Nem mesmo o de não querer pensar,
Ou o de repudiar.
Nem mesmo quando durmo,
Haverás de me deixar em paz.
Mas agora vendo tudo o que me fez
Nas marcas deixadas após seu passar
Nada mais me resta
A não ser te desprezar ainda mais.