O SEPULCRO DA NOITE
A lua pairava com teu brilho constante
as estrelas vigentes entravam em chamas
o negrume tomava conta de todo o céu
haviam devaneios de instante a instante.
No mais tardar das horas vãs
a lua falecia aos poucos
estrelas e o negrume sumiam com o nascer das manhãs
os devaneios eram sonhos pertencentes aos loucos.
Desfaziam-se as memórias serenas e noturnas
abundantes sentinelas choravam com cantigas soturnas
sirenes em formas de insetos aéreos
que desapareciam enlouqueceram ao mistério.
O céu criava outra forma alva
tudo mudava de hora em hora
o astro luminoso se banhou em lava
morria a noite e nascia a aurora!
DIOGO CORDEIRO