O SEPULCRO DA NOITE

A lua pairava com teu brilho constante

as estrelas vigentes entravam em chamas

o negrume tomava conta de todo o céu

haviam devaneios de instante a instante.

No mais tardar das horas vãs

a lua falecia aos poucos

estrelas e o negrume sumiam com o nascer das manhãs

os devaneios eram sonhos pertencentes aos loucos.

Desfaziam-se as memórias serenas e noturnas

abundantes sentinelas choravam com cantigas soturnas

sirenes em formas de insetos aéreos

que desapareciam enlouqueceram ao mistério.

O céu criava outra forma alva

tudo mudava de hora em hora

o astro luminoso se banhou em lava

morria a noite e nascia a aurora!

DIOGO CORDEIRO

Diogo Cordeiro
Enviado por Diogo Cordeiro em 29/08/2011
Código do texto: T3189708
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