O sapo
Templo de Deus;
Baluarte da fé;
Senhora dos destinos;
Amiga dos paradigmas emoldurados.
Renovadas, Tradicionais, Presbiterianas, Episcopais, Luteranas e Santa Sé;
Velhas carocas que passeiam pelas épocas,
Falando mal do sol e da lua.
Insensíveis às humanas condições.
Corpo sem espírito;
Alma sem calor;
De políticos, amantes deitada em camas de oportunistas.
Engolistes o sapo bruxo e não o vomitastes.
Pregas, danças, e conquistas o otimista.
Prosélitos batizastes.
Golfastes o amor,
E o sapo não saiu...