PREPOTÊNCIA
PREPOTÊNCIA
Paulo Gondim
11/08/2011
Não se prende o ser amado com corrente
Quem age assim, não demonstra sentimento
Não é ninguém, é só veneno de serpente
No desvio louco de seu comportamento
A vida não comporta falsidade
O amor precisa ser acalentado
Pra se amar, é necessário liberdade
Não se destrói de forma vil o ser amado
Há quem diga, eu posso tudo, tudo faço
E se transmuta em monstro no seu ser
E cava a cova de seu próprio fracasso
Mata o amor, na caminhada, em cada passo
Cospe no prato que acaba de comer
Põe a cabeça na forca e puxa o laço