JURAS DE AMOR

Sorvo lentamente o cálice do teu desprezo

Saboreando cada gole amargo da saudade

Cada lembrança é veneno que invade

Percorre os caminhos do meu eu indefeso

Não sei se tento sobreviver a esse tormento

Ou se me entrego de vez em sacrifício

Sem perceber,era imolada desde o início

Como ovelha seguia ,mas fui só divertimento

Olho pra trás,vejo como estava sozinha

Teu olhar era sempre em outra direção

Fui apenas objeto da tua sedução

Atendi à tua vontade mesquinha

Hoje já não me importa se nasce flor

Ou se só restaram os piores espinhos

Que ferem a alma, fingindo carinhos

Como eram falsas tuas juras de amor!