Obscuridade
És da noite o escuro breu
Vacilante caminho
Oculto nas sombras da diferença
E no abismo errante do tempo
É a estrela que o brilho perdeu.
É névoa perene
Densa nuvem de pó.
É lágrima que arde nos olhos
E queima a face, sem dó.
É o vento silencioso
Um deserto de emoção
Joga com os sentimentos
Sem encontrar direção.
É água estagnada
Que mesmo parado
Apaga toda forma de amor
Que existe ao teu redor.