Obscuridade

És da noite o escuro breu

Vacilante caminho

Oculto nas sombras da diferença

E no abismo errante do tempo

É a estrela que o brilho perdeu.

É névoa perene

Densa nuvem de pó.

É lágrima que arde nos olhos

E queima a face, sem dó.

É o vento silencioso

Um deserto de emoção

Joga com os sentimentos

Sem encontrar direção.

É água estagnada

Que mesmo parado

Apaga toda forma de amor

Que existe ao teu redor.

EdaSilva
Enviado por EdaSilva em 10/08/2011
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