O vento I

O ar que me rodeia é sufocante

Inerente à vida já devastada

Pela dor e outras coisas também nefastas

Supostamente chego a crer,

Em meus ébrios momentos,

Que fui levado por aquele vento

O qual veio ontem como brisa quente

Soprou teu nome em meus ouvidos

Fez-me capacho, ridículo, por seres eloquente

Escravo por pura vontade

Servo da tua imódica insanidade

E, ainda assim, senti saudade...

Escrevi-te, pedi que voltasses

Entregaste-me apenas silêncio

Diluído juntamente com a dor

No mais denso e gélido vento

Duda Checa
Enviado por Duda Checa em 06/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
Código do texto: T3142312
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.