OLHANDO PARA FORA
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Foi trancada em meu mundo,
entre o real e o absurdo,
que reabri a gaveta do último andar
do meu coração absorto, absurdo...
E entre o dia e a noite,
entre o brilho do sol
e o apagar da lua,
me vi revirando o passado...
Decidi por fim ao flagelo.
No passado, minhas tristezas enterro.
Olhando para fora
quero retomar sonhos esquecidos
trancados no sótão
do meu coração desiludido...
Rio de Janeiro - Brasil