Êxodo

Amigo, de tão longe escrevo

Nesse lugar que tanto almejo

Foi-se o tempo de meus festejos

Hoje sinto o peso desse meu desejo

Saudades dos vento que ai soam

Sentir apenas as penas dos pássaros que voam

Aqui só sinto as vozes que ecoam

Misturado com as mãos que soam

Nesse valsar de concreto me misturo

Sem certeza desse meu novo futuro

Vivo apenas a mercê desses muros

Escrevendo os frutos desses meus sussurros

Peço que cuides desse nosso canto

Desse meu chão que amo tanto

Um dia voltarei enrolado em um manto

Como desbravador, aclamado como um santo

Gabriel Dickinson
Enviado por Gabriel Dickinson em 31/07/2011
Código do texto: T3131479
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