CIDADE VAZIA

CIDADE VAZIA

Na sombria cidadela da cidade

Os sortilégios ecoam dos pavimentos

Trocam-se favores com numerário alheio

Votam leis, sotopondo a população

Que malicia

Que milícia

Nem aparentam rubídez.

Uma arena, romana, erguerá na cidade

Aos leões sortearemos os de todos os pavimentos

Aprenderam a não surrupiar o alheio

Reputaremos nova população

Sem malicia

Sem milícia

Prostraremos sua rubídez.

De que adianta bela cidadela construir

Habita-la com comandantes rufiões.

Laborar cinco meses do ano

Para seus rotundos bolsos saciar.

O situacionismo há de perecer.

Cidades-modelo irão construir

Juizes trancafiaram rufiões

Pagaremos o justo, todos os meses do ano

Ilícitos ganhos não irão mais te saciar.

De um modo ou de outro, vão perecer.

Era uma vez,..., cidade vazia

Um dia,... , verdadeiras federações.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 28/07/2011
Código do texto: T3125430