Precariedade
Ai, quantos enganos doem em mim...
contínuas desilusões corroendo meus rochedos,
os sentimentos enfraquecidos, subestimados por medos,
histórias interrompidas por efeitos confusos,
e obtusos prazeres permeados por instabilidade.
Ai, quanto tempo ainda viverei assim?
Vendo nos céus os lampejos de uma chuva que nunca cai,
resfolegando desejos, parado enquanto a vida vai,
sofrendo as inquietações de tanta precariedade...