Precariedade

Ai, quantos enganos doem em mim...

contínuas desilusões corroendo meus rochedos,

os sentimentos enfraquecidos, subestimados por medos,

histórias interrompidas por efeitos confusos,

e obtusos prazeres permeados por instabilidade.

Ai, quanto tempo ainda viverei assim?

Vendo nos céus os lampejos de uma chuva que nunca cai,

resfolegando desejos, parado enquanto a vida vai,

sofrendo as inquietações de tanta precariedade...

ADAMO SIDONIUS
Enviado por ADAMO SIDONIUS em 28/07/2011
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T3125124
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