Desilusão

Não há pureza, foi apenas uma breve ilusão;
Quem fere com farpas não se entristece com grão.
Esmorecido sim, por ainda confiar;
Mais com mente limpa por de tal mal não compartilhar.
Não te prometi o céu, pois não tinha para dar;
Mesmo se o tivesse não merecias tê-lo.
Agora entro conflito com minha mente tentando descobrir por que;
Mesmo que não haja fundamentos, não confio em você.
Não sou santo, longe disso estou;
Mais sou claro e nunca lhe dei o meu amor.
Ilusão da sua mente, mais não tire conclusões que denotem o meu ser;
Até porque, não és lógica no que pensa, muito menos do jogas ao vento.
Pense, ditos profanos sobre ouvidos alheios é pura covardia;
Lembre-se que minha clareza denota o que sou;
Que para mim não é preciso jogar ditos sobre ouvidos diversos;
Então continue a profanar seus ditos incertos, pois eis o que não importa;
Minha clareza irá persistir, mesmo que gente como você não saiba interpretar;
Eis o fim de uma ilusão que nem deveria começar.



Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 26/07/2011
Reeditado em 26/07/2011
Código do texto: T3120374
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