Desdenho

Adiantaria se fosse de tua consciência

A angústia que dói em meu peito

Sofrendo ainda por antecedência

Por saber que não mais te respeito

Pois precisaria tu

Aprender a razão

pela nossa idade de outrora

E que ainda é NÃO

O que poderia ser AGORA

E a ti que constrói

Na solidão, o teu alto muro

Esquece que o passado destrói

Com a mesma mão o teu futuro

Vivera até aqui para te dizer

Que sozinha nada teria

Quisera todo meu viver

Renunciando a tudo

Todo dia...

Contudo não te cabes em si

Saber aquilo que penso, faço

Pois a se demorar em ti

Alcançar-te-á o fracasso!

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Diversos Caminhos

Ed. Arte e Ciência

1996

Marcelo Scot
Enviado por Marcelo Scot em 06/12/2006
Código do texto: T310670
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