Meu sorriso era tristonho

Não me importa que saias de mim,
mesmo que eu fique a penar.
Viver contigo é tormento sem fim,
daí, ser melhor que te vás.

Acreditei nas juras de amor
eterno que tanto fazias.
Iludiste-me, vivi amargor,
com o peito em constante agonia.

Eu não tinha alegria nem sonhos,
vivendo sem amor junto a ti.
Meu sorriso era curto, tristonho;
sou feliz te vendo partir.

Depressa, vai-te embora!
Deixa-me, dá paz à minha alma!
E não te enganes se agora ela chora;
é alegria, é encontro com a calma.



Imagem: Google – parasolteiros.wordpress.com
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 18/07/2011
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T3103243
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