gritos estridentes de silêncio

Extravaso meus gritos colossais

Meu amor

Não existe mais

Cavo um buraco dentro do meu ser

Dentro de mim

Vou mesmo morrer

Absortos monstros de bronze e ferro

Enferrujam as engrenagens

Porosas e ranhentas

Do meu idílio

Gritos negros iluminam

A noite rubra carmim

exalando o cheiro ocre

De viceras de sonhos

Trespassada

Pelos cacos

Cortante

D'minh'alma.

Sem mais palavra a jorrar na

Cratera aberta do meu peito

ficam os fanstamas

de

Meus gritos extridentes de silêncio

Ninguém deve me ouvir.

Menelau
Enviado por Menelau em 18/07/2011
Reeditado em 18/07/2011
Código do texto: T3102794
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