gritos estridentes de silêncio
Extravaso meus gritos colossais
Meu amor
Não existe mais
Cavo um buraco dentro do meu ser
Dentro de mim
Vou mesmo morrer
Absortos monstros de bronze e ferro
Enferrujam as engrenagens
Porosas e ranhentas
Do meu idílio
Gritos negros iluminam
A noite rubra carmim
exalando o cheiro ocre
De viceras de sonhos
Trespassada
Pelos cacos
Cortante
D'minh'alma.
Sem mais palavra a jorrar na
Cratera aberta do meu peito
ficam os fanstamas
de
Meus gritos extridentes de silêncio
Ninguém deve me ouvir.