O grito
Com licença!
E se hoje eu faço um poema
É por que preciso falar
Dos segredos, sentimentos e dilemas
Que com todas as suas certezas
Até confundem a minha cabeça.
O meu pedido é um grito
O meu silêncio é infinito
Bem, talvez, mais típico
Do que consigo imaginar.
No entanto, eu preciso escutar
O que meu poema irá revelar.
Ouço vozes de tudo quanto é lugar
Tudo tão cheio de detalhes,
Verdades
Mas ainda tão pouco
Para satisfazer as minhas vontades.
Se por acaso estiver louco, eu falo
Se por acaso isso for amor, quem sabe?
Se um dia eu ficar sozinho, me mato
Para ver se encontro bons ouvidos
Lá, do outro lado.
De 14/07/2011.