Cemitério de navios ilusórios
No cemitério da ilusão
Colho as flores murchas
Depositadas por tua indiferença
Nos olhos carrego as névoas
Da última anulação
Dos seus flagrantes despropósitos
Manifesto dores cruciais
Dos espinhos dos teus venenos
Inoculados no meu ser
Sangro por entre as pedras lançadas
Bebo o veneno destilado
Em generosos goles
Minha carne viva lateja
Sofrendo as chicotadas
Da sua falta de caráter