CRÔNICA DE UMA CIDADE VAZIA
Enquanto vôo no céu de chumbo
Minhas asas de um branco inviolável
Cortam destemidas, feito faca quente
A manteiga insossa da realidade mórbida
Eu brado em meu vôo intrépido
Gritos de vitória infame e louca
Acordo os bufões da cidade cinza
Assusto as rameiras nas sobras malditas
Um estampido forte abate a ave egrégia
Uma picada doce anuncia a dor lancinante
E tombo de meu céu como estrela delirante
Debruço meu corpo macio na terra dura e fria
A noite perversa se acomoda na cama vadia
Olha de canto, algum ultimo suspiro teimoso
Vira de costa prostituta sem clemência
Nada mudou nesta cidade vazia
Enquanto vôo no céu de chumbo
Minhas asas de um branco inviolável
Cortam destemidas, feito faca quente
A manteiga insossa da realidade mórbida
Eu brado em meu vôo intrépido
Gritos de vitória infame e louca
Acordo os bufões da cidade cinza
Assusto as rameiras nas sobras malditas
Um estampido forte abate a ave egrégia
Uma picada doce anuncia a dor lancinante
E tombo de meu céu como estrela delirante
Debruço meu corpo macio na terra dura e fria
A noite perversa se acomoda na cama vadia
Olha de canto, algum ultimo suspiro teimoso
Vira de costa prostituta sem clemência
Nada mudou nesta cidade vazia