Refugio
Não quero a plangência da tua alma
Nem ser escudo pras tuas dores que não findam
No meu destino já venci muitas batalhas
Revigorando minha fé que é infinda...
Todo esse tempo eu implorando por migalhas
De um sentimento que eu sei, foi só quimera
Cravei no peito uma estaca de ansiedade
Por um querer que almejei a duras penas
Todo meu pranto que outrora derramei
Fez-me forte, mas também trouxe mazelas
Quando a emoção, com razão eu barganhei
Senti rasgar-me as feridas já abertas
O que tenho dentro do peito não é de aço
Pois se fosse não sangraria de saudade
Mas ainda complacente e assim frágil
Serviu de cais, para ancorar os teus pecados
Patty Ramos 27/06/2011---------------------------------------