RESPIRAÇÃO OCULTA
No mesmo momento em que escrevia,
escutava a sua voz que vinha...
Sobre oxigenação de folhas,
encarnando com sede a tua boca,
de válvula suculenta,
saliva experimental...
Razão instrumental...
ainda estou só...
ainda me sinto só...
Em novelas de falsa larga,
levando a vida sem mentira,
nostalgia casual.
Dei-me tua mão,
formando o casal,
por sombra de palmeiras.
Em jardim de roseiras despencadas,
insisto em querer você...
Sonho de nuvens recheadas.
Assim não fico só...
Assim não me vejo só...