Coisas de lágrimas
Um verso engasgado sangra nos olhos, não haveria de ter lenços brancos quando a solidão tinge de vermelho toda face. E toda dor escorre forte rasgando dentro o que deveriam ser sorrisos,
Eu não sei dessas angústias gritantes, pulsantes sem entendimentos, essa dor sem nome que aperta o peito e sufoca a garganta do tempo, deveriam ter respostas!
Lágrimas caem solitárias, abandonaram-se no cerrar da alma
São coisas sentidas
Tão sentidas que a dor física se sobrepõe às forças das mãos
Em vão todo verso...
Toda voz que embalava os meus sonhos
Um verso engasgado sangra nos olhos
Sangra nos olhos...