A morte arrebatou meu sonho de amor

Desceu dos infernos,
Com a boca escancarada de sorrisos
E deitou-se entre nós
Indecente,
Envolvente,
Concupiscente...

Ao descuido do meu paraíso,
Permiti que se instalasse
No meu sonho de amor
Imaturo,
Inseguro,
Prematuro...

E o que não tinha futuro,
Sem futuro ficou... findou,
Pois a morte levou
O meu sonho de amor
E a vida vingativa
Poupou-me a vida...

Sem meu sonho de amor,
Um ser morto-vivo,
Prossigo,
Procuro,
Espero... o quê? O quê?
Não sei! Tão difícil viver!!!

JCVMoura
Cabo Frio, 15/03/2010 – 14h14
JCVMoura
Enviado por JCVMoura em 24/06/2011
Reeditado em 10/10/2018
Código do texto: T3054346
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