Rastros

No parapeito da agonia

Uma lágrima meu rosto umedece,

Meu corpo estribilha de estresse

Sazonado por espirais de nostalgia.

Na bancarrota minha voz desemparelha

Carcomida pelo pranto amargurado,

Na vertente dos lábios um sibilo desgovernado

Tinge de saudade minha face vermelha.

No peito arfante a sensação desmedida

Seduzida que foi por prospectos em que a vida

Ensaiou eclodir nas chamas do tempo...

Num eclipse sensitivo desnudado de emoção,

Cinzas desiludem o crepitar da paixão,

Adormecendo na melancolia rastros do infecundo sentimento!

MEUS BLOGS:

http://imelo10.blog.comunidades.net

http://ioliveiramelo.blogspot.com

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 19/06/2011
Código do texto: T3045357
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.