Rastros
No parapeito da agonia
Uma lágrima meu rosto umedece,
Meu corpo estribilha de estresse
Sazonado por espirais de nostalgia.
Na bancarrota minha voz desemparelha
Carcomida pelo pranto amargurado,
Na vertente dos lábios um sibilo desgovernado
Tinge de saudade minha face vermelha.
No peito arfante a sensação desmedida
Seduzida que foi por prospectos em que a vida
Ensaiou eclodir nas chamas do tempo...
Num eclipse sensitivo desnudado de emoção,
Cinzas desiludem o crepitar da paixão,
Adormecendo na melancolia rastros do infecundo sentimento!
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