A canção dos Inonimados
Dos depósitos de lixo e das cinzas da Igreja
Eu recolho almas e esperanças
Absorvendo a dor, o calor
do fogo e da ferida que sangra
Tornou-se frio e esquecido
Morto sem um nome
Enterrado sem lápide
Apenas uma cova fria para você consolar-se
Mas para onde você vai nomes não são
Necessários
Meramente enfeites, desprezados
Não é uma escolha, é inevitável
Agora você é um Inonimado
Pulsando pela terra, avançando
Pelas valas
Crescendo com lixo e amando o
Ódio
Está é a canção dos Inonimados
Esquecido sem um nome
Inonimado
Enterrado pelo homem
Violado
A alma roubada pela definição
E a mente arrancada do seu coração
O ouvi na noite escura, o vento
Na janela
A rocha que estala e o vulcão
Que ruge
São todos gritos da canção
Inonimado;
morto e enterrado
Apodrecido em vida
Aqui o medo é banal
Aqui o amor é fútil
Aqui onde o Grande, o Forte e o Misericordioso se rendem
Aqui, onde as mente-almas não tem nomes
Inonimados não oram
Nem imaginam mil autores;
difamam os Senhores!
É impossível matar um monstro e não ser um;
é impossível amar um monstro e não se tornar um
Cante! Cante e morra!
Observe! Observe e absorva!
"Se você olhar muito para o abismo;
o abismo olha para você!"