Um dia... Outro dia...
O tempo está em movimento.
Não para. E as horas se sucedem.
E o homem existe no sentimento.
Seus sentidos intercedem
No paradoxo dos conflitos,
Dualidade dos aflitos:
Corpo e alma, céu e terra,
Deus e diabo, paz e guerra...
E o tempo passa. Inexorável.
E os dias se alternem seguidos
No descompasso implacável
Dos passos e compassos doridos.
E o tempo transcorre... Meses... Anos...
E o homem, no presente desumano,
Sem passado e sem futuro,
Dividido ser imaturo.
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