OLHOS DA INCERTEZA
Me despedaço em chamas
Me derreto em larvas
Sou fogo cor preto
O preto sem farsas
E derramo no concreto
E fica tudo em forma de massas
Meu mal me domina
Não existo pra aprender
Vi aqui pra denominar
O que o lúcifer me fez entender
Que o Mundo não gira
Que o ser humano não presta
Tudo não passar de ilusão
Que a visão não enxergar
Só lamento aos podre
De espírito e alma ferida
De um dia que se deixou
De acreditar que nada há
Seguir e obter não existir
Morrer pra nenhum lugar