Além
Quando os sinos falantes batem
E os Brancos na Alma clamam
A massa segue com medo
E para lá eles andam
O espetáculo começa
Regido pelas almas enganadas
O Supremo conta boas histórias
Mas a platéia tem medo das risadas
Observando ao longe
Um sorriso satisfeito
É um santo milagroso;
de caráter suspeito
Luz vale ouro e
Paz vale prata,
Não esqueça que a vida é curta
Não queira ser um primata
Blasfêmias nas suas orações
Hipocrisia imaginada
A cruz de ferro nos corações
Essência abandonada
Alguns ousam pensar
Duvidam da existência do bem
Do mal
E do além