Quem sonha demais morre só!

Por longas noites a suspirar

Olhos afogados em lágrimas infantis

Ao menos em versos tento ti alcançar

Com tolas e sonhadoras palavras gentis

Enterradas ao peito a insuperada ausência

Por intermináveis anos esperei ti assim

Como a infinda dor que mancha a inocência

E a esperança sempre acreditou em mim!

Agora tão frio que me desconheço

Por trilhas escuras caminho sem virtude

Nostálgicos tempos perdidos da juventude

Como uma estátua de braços abertos continuo

Talvez seja apenas mais uma linda ilusão

Mas sempre aguardarei com tal devoção!

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 25/11/2006
Código do texto: T301397
Classificação de conteúdo: seguro