Quem sonha demais morre só!
Por longas noites a suspirar
Olhos afogados em lágrimas infantis
Ao menos em versos tento ti alcançar
Com tolas e sonhadoras palavras gentis
Enterradas ao peito a insuperada ausência
Por intermináveis anos esperei ti assim
Como a infinda dor que mancha a inocência
E a esperança sempre acreditou em mim!
Agora tão frio que me desconheço
Por trilhas escuras caminho sem virtude
Nostálgicos tempos perdidos da juventude
Como uma estátua de braços abertos continuo
Talvez seja apenas mais uma linda ilusão
Mas sempre aguardarei com tal devoção!